quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Trombo o que é?

Trombo (gr. Thrómbos) significa coágulo sangüíneo. Trombose é a formação ou desenvolvimento de um trombo.
A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele. Nessa localização é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
Quando o trombo se forma em veias profundas, no interior dos músculos, caracteriza a trombose venosa profunda ou TVP.
Em qualquer localização, o trombo irá provocar uma inflamação na veia, podendo permanecer restrito ao local inicial de formação ou se estender ao longo da mesma, provocando sua obstrução parcial ou total.

KPC

A superbactéria KPC pode ser transmitida por um simples aperto de mão, mas o contágio mais comum se dá por meio de instrumentos hospitalares. A maior dificuldade no combate à bactéria é sua alta resistência aos antibióticos disponíveis no mercado. Para evitar a disseminação da KPC, os cuidados de higiene nos hospitais foram redobrados. Além da limpeza das unidades de saúde, uma das formas de se evitar sua proliferação é  relativamente simples: a higienização das mãos com álcool em gel.

São três as possíveis causas para o surto: exagero de antibióticos, falta de higiene e lotação nos hospitais. Para contê-lo, cada hospital da rede pública de saúde do DF irá desenvolver um plano de controle de infecção, iniciativa que integra uma estratégia mais agressiva de combate à proliferação da superbactéria.

domingo, 31 de outubro de 2010

fisioterapia relacionada a queimadura é muito importante para o tratamento e reabilitação de certos movimentos ocasionados pela lesão.
Apesar de nao ser uma área muito abordada hoje em dia, a sua expansão e de extrema importancia no brasil, várias pessoas que são leigas a esse assunto e são pacientes deste problema perdem o movimento por nao terem noção do que fazer.
O QUE É COLAGENO? O colágeno representa cerca de 25% de toda proteína do organismo humano. Ele tem a função de dar sustentação às células, mantendo-as unidas, sendo o principal componente protéico de órgãos como a pele, ossos, cartilagens, ligamentos tendões. O colágeno é produzido normalmente no nosso organismo desde que nascemos. Contudo, quando entramos na fase da maturidade, sua deficiência começa a ser notada, com a diminuição da elasticidade da pele, o aparecimento de rugas e o aumento da fragilidade articular e óssea. O QUE OS ESTUDOS DIZEM - Estudos mostram que a partir dos 30 anos, o corpo sofre uma perda anual de colágeno por volta de 1%, e aos 50, passa a produzir apenas uma média de 35% do colágeno necessário para os órgãos de sustentação. Supõe-se que esta seja uma das principais causas do envelhecimento, uma vez que com a diminuição do colágeno os músculos ficam flácidos, a densidade dos ossos diminui, as articulações e ligamentos perdem sua elasticidade e força, e a cartilagem que envolve as articulações fica frágil e porosa. A deficiência de colágeno está também associada com a diminuição da espessura do fio capilar e com a desidratação e perda de elasticidade da pele, culminando em flacidez e no aparecimento de rugas e estrias.

domingo, 24 de outubro de 2010

Regeneração é a capacidade das células se renovarem. A regeneração tecidual depende do tipo de célula afetada pela injúria. Depende da capacidade de multiplicação da célula, considerando-se os tipos celulares vistos (lábeis, estáveis ou perenes).
O epitélio (pele) se regenera rápida e facilmente quando destruído. Células hepáticas (fígado) e tecido ósseo têm alto poder de regeneração. As células do músculo liso são capazes de regenerar em resposta a fatores quimiotáticos (que atraem outras células) e mitogênicos (que promovem mitose). Já o músculo estriado é frequentemente classificado como permanente, incapaz de regeneração. Todas as variedades de tecido conjuntivo são capazes de se regenerar, mas em diferentes níveis de capacidade. O tecido nervoso periférico tem baixo poder de regeneração, mas pode se recompor diante de algumas agressões, já no tecido nervoso central os neurônios não podem ser regenerados. Exemplo: Estrela-do-mar

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Parabens!Para todos os fisioterapeutas..

Vamos promover a integração dessa profissão que é tão bela.
Semana de provas acabou, quando pensa que vem o alivio...recebemos o terror das notas

sábado, 25 de setembro de 2010

pigmentação


Em biologiapigmentos são os compostos químicos responsáveis pelas cores das plantas ouanimais. Quase todos os tipos de células, como as da peleolhoscabelo etc. contêm pigmentos. Seres com deficiência de pigmentação são chamados albinos.
Na coloração de pinturastintasplásticostecidos e outros materiais, um pigmento é um corante seco, geralmente um pó insolúvel. Existem pigmentos naturais (orgânicos e inorgânicos) e sintéticos. Os pigmentos agem absorvendo seletivamente partes do espectro (ver luz) e refletindo as outras.
Geralmente é feita uma distinção entre pigmento, que é insolúvel, e tintura, que é líquida ou então solúvel. Existe um linha divisora bem definida entre pigmentos e tinturas: um pigmento não é solúvel em seu solvente enquanto a tintura é. Desta forma, um corante pode ser tanto um pigmento quanto uma tintura dependendo do solvente utilizado. Em alguns casos, o pigmento será feito pela precipitação de uma tintura solúvel com um sal metálico. O pigmento resultante é chamado de "lake". Pigmento deteriorante é aquele não permanente, sensível a luz.

Mediadores da inflamação

                                 Conceito de mediadores
Substâncias endo ou exógenas que uma vez ativadas participam, desencadeando, mantendo e amplificando os diversos processos envolvidos na resposta inflamatória.
Condições para enquadramento como mediador da inflamação:
.. Serem isolados do foco inflamatório;
.. Se injetados, provocarem reação inflamatória;
.. Se bloqueados, impedirem o fenômeno inflamatório


                                                                                    Mediadores exogenos.
Fatores solúveis, geralmente de baixo peso molecular (até 20.000 daltons), produzidos e liberados por bactérias, vírus, protozoários, e mesmo metazoários, que direta ou indiretamente (através de reações Ag-Ac com ativação do complemento) determinariam fenômenos inflamatórios, principalmente quimiotaxia.


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

FEG, O QUE É ISSO?

O que é a Fibro Edema Geloíde?
O fibro edema gelóide, mais conhecido como “celulite” é um fantasma na vida da mulher e, talvez, a maior inimiga. Nove entre dez mulheres sofrem com o problema, seja na forma mais suave ou no estágio avançado, onde as depressões e saliências estão acentuadas. Pode aparecer na puberdade, tanto na jovem magra, gorda, alta ou baixa. Além de ser desagradável aos olhos, do ponto de vista estético acarreta problemas álgicos nas zonas acometidas e diminuição das atividades funcionais. É uma afecção que provoca sérias complicações, podendo levar até a quase total imobilidade dos membros inferiores, além de dores intensas e problemas emocionais. Existem diversas abordagens terapêuticas como forma de tratamento desse distúrbio, sendo estas de grande valia na obtenção de bons resultados, principalmente quando há associação entre duas ou mais técnicas. A fisioterapia dermato-funcional, através dessas técnicas de tratamento para o fibro edema gelóide (celulite), tem a capacidade de auxiliar a mulher em diferentes estágios da sua vida, evitando o mal-estar e prevenindo complicações decorrentes de mudanças hormonais. Acredita-se que existindo a colaboração da paciente em adotar uma dieta equilibrada, acompanhada de exercícios físicos regulares, resultaria no aumento dos benefícios de um determinado tratamento proposto, e principalmente contribuiria para a manutenção de um corpo mais saudável e belo, proporcionando um significativo benefício na qualidade de vida da paciente que tem a sua auto-estima aumentada.






Fibro edema geloíde na FISIOTERAPIA....




A Fisioterapia Dermato-Funcional dispõe de diversas técnicas que possuem finalidades positivas no tratamento do fibro edema gelóide dentre elas salientamos as mais utilizadas atualmente.
Como;
Corrente Galvânica
Eletrolipoforese
Correntes Excitomotoras
Endermologia
Drenagem Linfática
Ultra-som

Inflamação, que mal é esse?

Introdução
A inflamação é uma reação caracterizada por reação de vasos sanguíneos, levando ao acúmulo de fluidos e leucócitos com objetivos de destruir, diluir e isolar os agentes lesivos. Os participantes são parede vascular, células do vaso sanguíneo (inflamatórias), mastócitos, fibroblastos e macrófagos residentes no tecido conjuntivo, proteoglicana, fibras colágenas e elásticas e membrana basal. As alterações inflamatórias se dão por mediadores químicos.
Inflamação aguda
Seus três maiores componentes são: alterações do calibre e fluxo, aumento de permeabilidade e migração de leucócitos. Os seus sinais cardiais são dor, calor, rubor e tumor. O aumento da permeabilidade causado pela inflamação permite o extravazamento de um líquido rico em proteínas para o interstício.Este fato, gera o acúmulo de líquido no interstício promovendo edema (tumor). Além disso, ocorre vasodilatação a qual leva ao aumento do fluxo sanguíneo caracterizando o calor e o rubor.
1. Alterações no calibre e fluxo vascular
Primeiramente ocorre vasoconstricção transitória e, então, vasodilatação provocada pela liberação de histamina pelos mastócitos, quando estimulados pelo agente lesivo. O aumento de permeabilidade leva ao edema. Com isso,aumenta a concentração de células vermelhas dentro do vaso , o que promove o aumento da viscosidade sanguínea. Como consequência disso,há lentificação da circulação (estase) e, depois, marginação leucocitária.
As hemácias têm fluxo axial e os leucócitos, fluxo mais marginal. Com a estase, os leucócitos tendem ainda mais a fazer marginação leucocitária .
2. Permeabilidade vascular aumentada
Ocorre por ação da histamina, bradicinina, citocina,etc. Alguns dos seus resultados são perda de proteínas plamáticas e formação de edema.
Em condições normais temos aumento da pressão hidrostática arterial e da pressão coloidosmótica venular. Já na inflamação aguda, há aumento da pressão hidrostática e redução da pressão coloidosmótica. Isso leva à saída de líquidos com formação de edema. Vale a pena lembrar que a inflamação aguda gera lesão endotelial por gerar descontinuidadeda parede vascular.
Mecanismos de extravazamento
· Formação de fendas no endotélio pelo mecanismo de contração das células endoteliais. Ela ocorre principalmente em vênulas e os principais mediadores são histamina e leucotrienos.
· Reorganização do citoesqueleto levando ao afastamento de células endoteliais formando fendas (alteração estrutural). Ela ocorre, principalmente, em vênulas e capilares, é provocada por citocinas e por hipóxia.
· Lesão direta da célula endotelial promovendo formação de fendas. Ela caracteriza-se pelo principal mecanismo presente na queimadura.
· Lesão mediada por leucócitos através de seus grânulos lesivos liberados no endotélio. Ela ocorre em vênulas, capilares glomerulares e pulmonares. Trata-se de um mecanismo tardio pois depende de quimiotaxia e atividade leucocitária.
· Transcitose aumentada. Nessa, organelas citoplasmáticas, principalmente vacúolos citoplamáticos, ficam aglomeradas formando canais que levam à saída dos proteínas. Tal processo ocorre em vênulas e os mediadores envolvidos são os fatores de crescimento do endotélio vascular (VEGF)
3. Eventos celulares (migração de leucócitos)
Tais eventos acontecem por alterações do lúmem, diapedese e quimiotaxia. No lúmem ocorre marginação, rolamento (adesão frouxa), adesão (aderência firme) e, finalmente, liberação de colagenases que degradam membrana basal quando a célula inflamatória alcança a região entre endotélio e membrana basal. Através desses eventos, tais células chegam ao interstício.
Os processos citados anteriormente ocorrem por ação das moléculas de adesão presentes no leucócito e no entotélio que se encaixam de maneira complementar. As moléculas de adesão são representadas por quatro famílias: selectinas(principalmente no endotélio) E, P e L,imunoglobulinas, integrinas e glicoproteínas.
Selectinas:Ligam-se a moléculas de açúcar. Essas,por sua vez, unem-se a a ligantes específicos, imunoglobulinas. O aumento de aderência entre leucócito e endotélio gerado pelas selestinas é importante no fenômeno de rolamento.
Integrinas:Estão presentes, principalmente, nos leucócitos. Com uma ativação endotelial, libera-se moléculas que aumentam a expressão de integrinas dos leucócitos. Tais moléculas de adesão promovem aderência maior do leucócito ao endotélio, fenômeno chamado adesão. Elas ligam-se aos ICAMs e VCAMs, que são elementos das imunoglobulinas.
PeCAM: molécula de adesão no endotélio e no leucócito. Elas promovem aderência do leucócito do vaso e sua transmigração.
4. Mecanismos de ação das moléculas de adesão
· Redistribuição da molécula das moléculas de adesão (P-selectinas)
· Produz estímulo inflamatório o qual induz produção de citocinas.Essas induzem a formação de mais moléculas de adesão
· O estímulo inflamatório gerado por elas induzem a alteração de sua forma, aumentando mais sua avidez pela célula endotelial.
5. Quimiotaxia
Trata-se de locomoção orientada ao longo do gradiente químico.Existem quimiotaxinas endógenas e exógenas. As endógenas são representadas por componentes do sistema complemento (C3a, C5a), metabólitos do ácido araquidônico (eicosanóides) e citocinas produzidas pos macrófagos e leucócitos e que agem nos leucócitos. As principais quimiotaxinas exógenas são produtos bacterianos.
6. Mecanismos de ação da quimiotaxia
Ela ocorre através da ligação do estímulo quimiotático a receptores específicos dos leucócitos. No citoplasma do neutrófilo temos filamentos de actina e miosina. O cálcio promove polimerização da actina e da miosina provocando,assim, emissão de pseudópodes. Ao mesmo tempo, na outra extremidade da célula, há despolimerização. Esses dois fatores associados levam à locomoção. A posição do neutrófilo depende do padrão de receptor de membrana e da concentração de quimiocina presente no meio.
Quando o neutrófilo chega no local da lesão, ocorre a ativação leucocitária a qual se dá por:
· Produção de metabólitos do ácido araquidônico
· Degranulação e secreção de enzimas lisossômicas
· Atividade da explosão oxidativa (pos radicais livres)
· Modulação de moléculas de adesão
· Potenciação (“priming”): Este acontece quando há um mediador que não é capaz de gerar reposta pela célula. Então, um outro mediador faz com que a célula responda àquele mediador inicial.Isto ocorre por soma de efeitos.7. Fagocitose (mecanismos)
        a. Reconhecimento do agente lesivo pelo leucócito através das opsoninas pelo fênomeno da opsonização,ou seja, facilitação da fagocitose. Como exemplo de opsonimas temos C3 e Fc de IgG, as quais têm receptores correspondentes na superfície do leucócito.
        b. Ligação do agente lesivo à célula
        c. Formação de prolongamentos citoplasmáticos em torno do agente lesivo, fenômeno conhecido como engolfamento
        d. Formação do fagolisossoma
        e. Morte da partícula
A inflamação é potencialmente danosa para o organismo se o lisossoma degranular seus componentes fora do fagossoma.A morte dos agentes lesivos se dá principalmente por ação de radicais livres e dentre eles, o superóxido é o mais importante. Em condições normais não há formação de radicais livres pois não ocorre encontro de componentes citoplasmáticos e de membrana.
O sistema mieloperoxidase com a ajuda do cloro e do peróxido de hidrogênio é o principal componente na morte dos agentes lesivos. A morte do microorganismo e lesão tecidual dá-se, além de pelo radical livre, por enzimas lisossomais e metabólitos do ácido araquidônico. Os modos de liberação de enzimas para o extracelular são representados por regurgitação (engolfamento incompleto), fagocitose frustrada (ocorre em superfícies lisas), fagocitose de superfície (onde o leucócito empurra a partícula contra uma superfície dificultando a formação do fagolisossoma), liberação citotóxica (nela ocorre morte do leucócito junto com a partícula liberando enzimas lisossomais) e exocitose.
8. Mediadores químicos
Os mediadores químicos originam-se do plasma ou de células, ligam-se a receptores específicos na célula alvo e podem estimular a liberação de outros mediadores. Possuem, também, vida curta, têm efeitos em um ou diversos alvos ou ainda, efeitos diferentes em células,tambem, diferentes e, finalmente, tem potencial de causar efeitos danosos.
Grupos:
        a. Aminas vaso-ativas
Elas estão em estoques pré-formados. As mais importantes são histamina e serotonina.
A histamina encontra-se em mastócitos e é liberada na fase imediata ou inicial da inflamação provocando vasodilatação e aumento de permeabilidade. Já a serotonina encontra-se no interior de plaquetas e promove aumento da permeabilidade.
        b. Proteases plasmáticas
Estas são compostas pos componentes do sistema complemento, sistema cinina e do sistema de coagulação.
Como exemplo dos componentes do sistema complemento temos C3a e C5a. Suas principais ações são aumento de permeabilidade, vasodilatação, estímulo de produção de metabólitos do ácido araquidônico, adesão leucocitária, quimiotaxia e opsonização.
O sistema cinina é composto, basicamente, pela bradicinina. Suas ações principais são aumento de permeabilidade, contração de musculo liso, vasodilatação e produção de dor.
Um outro sistema de protease plasmática relacionado corresponde ao sistema de coagulação. Este é ativado a partir do fator de Hagemam (XII). Como alguns dos participantes desse sistema temos a trombina e o fator Xa. A trombina leva à formação de fibrinopeptídeos cujas funções são aumento de permeabilidade vascular, quimiotaxia, adesão leucocitária e proliferação fibroblástica. Por outro lado, o fator Xa promove além de aumento de permeabilidade, exsudação leucocitária.
Finalmente, o último sistema de protease plasmática relacionado é o sistema fibrinolítico cujo principal componente é a plasmina. Essa lisa coágulos de fibrina e cliva C3. Os produtos da degradação da fibrina aumentam a permeabilidade vascular. Uma outra função é a ativação do fator XII.
        c. Metabólitos do ácido araquidônico (eicosanóides)
O ácido araquidônico (AA) é um ácido graxo presente de forma esterificada nas membranas das células. Os eicosanóides são produzidos pelas vias da ciclooxigenase e lipoxigenase que, são sistema enzimáticos. Estas vias são capazes de degradar o ácido araquidônico formando diferentes agentes que são importantes mediadores químicos. Os produtos da via lipoxigenase são os leucotrienos enquanto que os da via ciclooxigenase são prostaglandinas e tromboxano A2. As prostaglandinas provocam vasodilatação, inibição de agregação plaquetária e dor. O tromboxano A2 tem como funções vasoconstricção e promoção da agragação plaquetária.
        d. Fator ativador plaquetário (PAF)
Trata-se de um fosfolipídeo derivado de membrana de plaquetas, basófilos, mastócitos, macrofagos e células endoteliais. Os principais efeitos são:
· Ativação e agregação plaquetária
· Vasoconstricção e broncoconstricção quando em altas concentrações
· Vasodilatação e aumento da permeabilidade quando em baixas concentrações
· Adesão leucocitária
· Quimiotaxia
· Degranulação
· Explosão oxidativa
        e. Quimiocinas e citocinas
São proteínas produzidas por linfócitos, macrófagos, endotélio, células epiteliais e do tecido conjuntivo. Seus nomes são dados de acordo com a célula produtora. Por exemplo, citocina produzida por monócitos chamam monocinas e assim por diante.
Elas são diviidas basicamente em 5 classes funcionais:
· Citocinas que regulam função leucocitária
· Citocinas envolvidas na imunidade natural
· Citocinas que ativam células inflamatórias
· Quimiocinas
· Citocinas que estimulam a hematopoiese.
Na inflamação, que é o que mais nos interessa nesta seção, as citocinas mais importantes são fator de necrose tumoral e interleucina 1. Suas ações são vasodilatação e reações de fase aguda, ou seja, alterações sistêmicas da inflamação como febre, sudorese, anorexia, perda de pesada etc.
        f. Óxido nítrico (NO)
Trata-se de um gás solúvel produzido por células endoteliais, macrófagos e neurônios específicos. Ele tem ação parácrina, ou seja, age em células próximas ao local de sua produção. Além disso, o NO possui vida média curta e relaciona-se à enzima NO-sintetase, que está presente em células endoteliais e em macrófagos. Um estímulo inflamatório induz produção e liberação de tal enzima pela célula. A consequência disso é a liberação de NO.
Suas ações principais referem-se ao relaxamento do endotélio (vasodilatação) e degradação de microorganismos.
        g. Radicais livres do Oxigênio
Eles são produzidos por neutrófilos quando existem os seguintes estímulos: exposição a agentes quimiotáticos, imunocomplexos e ação de macrófagos. Seus principais representantes são superóxido, peróxido de hidrogênio e anion hidroxila.
Pequenos níveis de radicais livres aumentam a expressão da quimiocina, da citocina e de moléculas de adesão. Por outro lado, altos níveis provocam dano epitelial, ativação de proteases e lesão de outros tipos de células causando lesão tissular.
        h. Constituintes lisossomais dos leucócitos
Eles correspondem aos grânulos específicos e azurófilos e causam degradação de bactérias e debris, potenciação dos efeitos inflamatórios (por se tratarem de proteases) e lesão tecidual.
        i. Neuropeptídeos
Eles têm ação inicial. Seu principal representante é a substância P. Suas ações são: aumento da permeabilidade vascular, transmissão dos sinais de dor, junto com a bradicinina, regulação da pressão sanguínea e estímulo da atividade secretória de células endoteliais e imunológicas, acarretando suas ações características.

Referências Bibliográficas

  1.Patologia Estrutural e Funcional Segunda Edição 2000 Cotran, Kumar, Robbins

  2.Fisiopatologia Geral- Mecanismo da Doença Primeira Edição 2000, Douglas

sábado, 28 de agosto de 2010

Necrose

Tipos:


Picnose-Núcleo se torna pequeno e basofilico, se tornando um ambiente ácido. A transcrição do DNA é cessada.
Cariorrexe- núcleo se fragmenta.Ocorre o rompimento das membranas internas da célula


Cariolise-Fragmentação total do núcleo, e massa interna das protínas desnaturadas


Eosonofiliacelular- Dissolução completa do núcleo. A célula fica mais corada por conta da hematoxilina.




Padrões da Necrose;


Por coagulação; liquefação; litica; caseosa; gamosa; gordurosa

Edema

Acontece quando as células são incapacitados de manter a homeostasia iônica e hídrica, perda da função da bomba de sódio e potássio dependentes de energia. Difícil de ser percebida ao afetar muitas células causa, palidez, aumento do turgor e peso no órgão.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O que é? o que é?

Apoptose?

Via de morte Celular o qual é induzida por um programa intracelular altamente regulado, no qual as células destinadas a morrer ativam enzimas que iram degradar o seu DNA nuclear e as proteínas citoplasmáticas.Sua membrana plamatica fica intacta, e esta é rapidamente eliminada, para que o conteúdo nao vase, dessa forma a apoptose não causa inflamação


Necrose?

Alteraçoes morfologicas que acontecem depois da morte celular em um tecido vivo resultando, em grande parte, da ação de enzimas nas células que sofreram a lesão.As células necrotidas são incapazes de manter susa membranas plasmaticas, provocando assim um reação inflamatória no tecido próximo.

Doenças cosanguineas!

1-Freqüência

Várias doenças autosômicas recessivas vem sendo encontradas em alta freqüência em populações isoladas, que se isolaram por condições geográficas, religiosas ou culturais.
Hipótese genética mais aceita para explicar tais observações é o efeito de fundador associado à deriva genética. Esta explicação não exclui a vantagem seletiva para heterozigotos em casos de doenças recessivas.

a)Todos indivíduos homozigotos para a mesma mutação, o que sugere o efeito de fundador associado à deriva genética. As desordens que assim se comportaram ocorreram em populações relativamente pequenas e que estiveram isoladas. Houve um aumento da freqüência dos alelos mutantes pela deriva genética, assim, ao contrário do que era esperado, não ocorreu a eliminação de homozigotos para o gene deletério;
b)Mais de uma mutação foi encontrada para uma doença genética específica em uma população. Entretanto, uma das mutações encontradas era predominante, o que ainda sugere um efeito de fundador associado à deriva. As outras mutações raras observadas são constituídas de novas mutações ou mutações introduzidas por migração;
c)Mais de uma mutação foi encontrada, porém com mais de uma mutação freqüente, o que sugere uma vantagem seletiva para os heterozigotos ou a quebra de isolado.

2-Isolamento Genético

 A freqüência de casamentos consangüíneos varia muito entre diferentes grupos étnicos e religiosos.
O impacto genético da consangüinidade surge como conseqüência do aumento da homozigosidade gerada por ela. Esta consangüinidade resulta em uma alta prevalência de doenças monogênicas recessivas.
O aumento da freqüência de doenças monogênicas, também, pode ocorrer, em populações isoladas que não tenham como prática o casamento entre parentes. Sendo, provavelmente, o resultado de um "pool" de genes relativamente pequeno, mantido pela ausência de migração, ou seja devido a um forte efeito de fundador. Doenças com padrão de herança poligênica, também, apresentam um aumento da prevalência em algumas populações isoladas.

O isolamento genético e a endogamia reduzem a complexidade causada pela heterogeneidade não-alélica. Nas sociedades com alta consangüinidade, freqüentemente, os núcleos familiares tendem a ser maiores, aumentando, desta forma a possibilidade de se encontrar vários indivíduos afetados no mesmo núcleo.

3-Endogamia

De acordo com a teoria genética, a endogamia leva a um aumento da homozigosidade, com conseqüente queda da heterozigosidade em todos loci.
Em tese, a prole de casamentos consangüíneos está mais sujeita a manifestar um aumento da morbidade e mortalidade, pois apresenta uma maior probabilidade de ser homozigota para um gene raro que, normalmente está bem adaptado quando em heterozigosidade, porém perde esta adaptabilidade se estiver em homozigose, é o que chamamos de "carga genética".
As doenças, em geral, têm um maior impacto na freqüência gênica quando estão associadas com uma significativa taxa de mortalidade infantil ou pré-reprodutiva, impedindo, assim, que a constituição genética dos indivíduos seja transmitida à prole.
Para avaliar o impacto da endogamia na mortalidade pré-reprodutiva em populações humanas, KHOURY e cols., em 1987, utilizaram um tratamento epidemiológico que consistia de duas medidas de associação: o risco relativo e o risco imputável.
Risco relativo (RR) é a razão de mortalidade na prole de casamentos consangüíneos pela mortalidade na prole de casamentos não consangüíneos. O risco imputável (AR) é a fração da mortalidade que pode ser prevenida com a retirada da endogamia da população e é calculado através da fórmula:

AR = p(RR - 1)/(1 + p(RR -1)),

onde p é a freqüência do "fator risco"(ex.: casamento de primeiro grau) e RR é o risco associado com o fator.

No trabalho desenvolvido por KHOURY e cols., em 1987, foi utilizado um tratamento epidemiológico na avaliação do impacto da consangüinidade na mortalidade pré-reprodutiva, a nível da saúde pública. Este estudo traz achados interessantes:
A variabilidade dos efeitos provocados pela endogamia, dependendo do nível da mesma, por exemplo, locais que apresentam prolongados e altos níveis de endogamia registram riscos relativos mais baixos se comparados com locais com baixos níveis de endogamia. Isto é consistente com a teoria genética que prediz que sob condições de altos níveis de endogamia, deve haver uma redução das freqüências alélicas para os genes letais, levando, assim, a um menor efeito da endogamia sobre a mortalidade.
Outra conclusão é a relação dos efeitos da endogamia com o nível de mortalidade da área. Em locais de alta mortalidade infantil, como conseqüência de condições ambientais adversas, o efeito da endogamia é mascarado, ao contrário, em locais onde o ambiente é mais favorável, a constituição genética desempenha um papel importante na saúde e na doença.
Entretanto, foi verificado que, diferente do que se pensava, o impacto da consangüinidade na mortalidade em termos de risco relativo é modesto e que o único grau de parentesco que gera um impacto a nível de mortalidade para efeito de saúde pública é o casamento entre primos de primeiro grau.

4-Seleção Natural
Os mecanismos responsáveis pelo aumento da freqüência de doenças autossômicas recessivas podem ser o efeito de fundador, associado ou não à endogamia, ou a presença de alguma vantagem seletiva para os heterozigotos, que é chamado de heterose.
A alta freqüência de heterozigotos não necessita ser obrigatoriamente devido à seleção. THOMPSON e NEEL, em 1997, inferiram, estatisticamente, que um alto grau de desequilíbrio genético entre dois alelos não homólogos afastados por uma distância de menos de 0,5cM é esperado em uma população em expansão, na ausência de seleção.
É muito difícil afirmar a causa do aumento de freqüências de determinadas doenças, porém há em alguns casos fortes evidências de que houve algum tipo de seleção mantendo uma alta freqüência alélica.
Chamamos polimorfismo balanceado ou seleção balanceada a manutenção de um alelo deletério através de um vantagem seletiva dos heterozigotos. Como é o caso da anemia falciforme e a malária, onde os heterozigotos para esta doenças apresentam uma vantagem seletiva sobre os indivíduos normais, que é a resistência à malária. Assim, em locais endêmicos de malária há altas taxas de anemia falciforme, devido à alta freqüência de heterozigotos.
Um outro tipo de polimorfismo encontrado é o transitório, onde a vantagem seletiva ocorre nos afetados, desta forma, através da seleção o alelo deletério irá desaparecer. Este é o caso da talassemia, onde somente os afetados são resistentes à malária, sendo assim, os pacientes talassêmicos resistem à malária, porém a seleção contra a própria doença se encarrega de eliminar o alelo.
No caso das doenças com padrão de herança ligado ao sexo, a seleção se comporta de forma diferente para o homem e para a mulher. Observa-se, nestes casos, que a pressão seletiva necessária para aumentar a freqüência gênica é menor se comparada com a necessária para aumentar a freqüência gênica nas doenças autossômicas. Um exemplo deste tipo de herança é a deficiência de Glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), onde a malária funcionou como agente seletivo. As populações expostas à malária, em gerações passadas, têm uma alta freqüência de deficiência de G6PD se comparada com populações semelhantes que não foram expostas à mesma.
Como exemplos de vantagens seletivas em heterozigotos podemos citar também a fibrose cística que, através de modelo animal, foi comprovada uma resistência a infecção por Salmonella. Pode ser que a resistência a este patógeno tenha funcionado como forte agente seletivo, protegendo contra mortes na infância por diarréia.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Lesão Celular
Quando uma célula nao consegue adapta-se fisiologicamente, ocorre uma lesão celular.
As lesões celulares podem ser Reverssiveis ou irreverssiveis. Essas Lesões podem ser causadas por diversos fatores como:
*Privação de Oxigênio,(Ocorre um hipóxia, prejudicando a respiração oxidativa aeróbica)
* Agentes Físicos,(queimaduras, frio profundo)
*Agentes Químicos
*Reações imunologicas
*etc...
Depleção do ATP

A célula ao sofre um estimulo, mais com a inibição do metabolismo oxidativo por uma lesão a produção de ATP diminui, levando a célula a multipolos esfeitos em cascata, levando está consequentemente a Necrose.

Isquemia
A mitocondria  sofre uma diminuição na fosforilação oxidativa, onde encontramos um quantidade reduzida de ATP, enquanto que observamos um aumento da atividade de ATPase, essa baixa concentração de ATP,leva a uma redução da bomba de sódio, causando o influxo do Ca²+, H2O e Na+, efluxo de potassio, resultando na tumefação do reticulo endoplasmatico , tumefação celular e perda de microvilos.

Contudo uma observação deve ser feita a respeito da Isquemia, pois está, muitas vezes pode ser gerada atraves  de uma depleção de ATP, que nao obteve a capacidade de gerar energia, tornando- se uma lesão irreversível.